Manos, como aqui a gente apoia quem nos apoia, resultamos em uma apoiação sem fim!
Maníaco por barulho? Bizarrice? Som extremo pra vc é aquele que o cara caga na guitarra? Malucos trancados em um quarto gravando o próprio som?
Se vc tem esses sintomas, siga em frente com a entrevista!
Dinno: De onde surgiu esse nome? Conte o que ele significa e qual o motivo.
Zamian: O nome foi uma ideia de um camarada nosso que estudou no ensino médio comigo no 3° ano,e com o Matheus no 2°,que hoje nem mora mais em Campo Grande...ele utilizou o nome de uma carta daquele jogo Magic (hahaha), achamos o nome legal e aceitamos,
tambem em homenagem a ele.
Dinno: como rolou a gravação da demo? Muito difícil?
Zamian: No começo é mais chato, tocamos para aquecer os dedos e o vocal.Depois foi tranquilo,erramos algumas vezes,regravamos,mas nada que tornasse muito dificil, até por ser caseiro foi mais facil do que imaginava.
Dinno: Cite as referências. Bandas? Filmes? Literatura? Pesadelos? Quais são?
Zamian: Bandas,de influência gringa cito principalmente Cannibal Corpse,Carcass,Brujeria e destacar o Fuck I'm Dead,pois como eles,utilizaremos ao vivo programações de bateria,e nacional com certeza é o Flesh Grinder.Filmes,principalmente de zumbis, alguns que gosto de destacar é o Mangue Negro do Renato Aragão e o Zombie do Lucio Fulci.Literatura,utilizo um livro de medicina legal que meu pai usava na faculdade dele,tiro bastante termos técnicos de lá.
Dinno: em uma das faixas da demo diz “Mulheres com penis ,homens com vagina, transam morbidamente”. Conte como foi essa sua experiência. O guitarrista Matheus M. estava presente?
Zamian: A idéia dessa letra é justificada pelo título
"Deficiência Sexual",é meio que um exagero de intersexualidade como deformação genética,como ocorre em alguns casos,achei bem bizarro e legal para a letra.Todas as letras da demo eu escrevi sozinho durante aula do ensino médio, quando não queria prestar atenção e preferia escrever essas desgraças (hahaha)
Dinno: Um som tão extremo e fora dos padrões musicais, letras nada acolhedoras e simpáticas. Como é lidar com o pequeno numero de adeptos do spatter/gore/grind e death metal?
Zamian: É um som que você ama ou odeia,passamos nosso som para camaradas que as vezes nem curtem esse estilo, e por ser tão extremo,não achamos muito ofensa se uma pessoa não gostar, mas felizmente para o público que curte "anti-música" temos tido boas respostas e elogios, até dos gringos
Dinno: Mande um recado pro povo...
Zamian: Gostaria de agradecer a todos que estão apoiando a banda,até mesmo os camaradas que não curtem o som mas que dão uma força pela amizade. Esperamos em 2012 já tocar ao vivo,e gravamos nosso primeiro CD que terá entre 20 e 22 barulhos,rápidos e curtos.
OPA! FIRMOZES??? SEGUE aqui a discografia da Rupsband, banda Holandesa que arrebenta um fast hardcore/punk 80’s e 90’s com algumas passagens thrash...bate estaca maloqueragem sem tréguas!! Indicado para seguidores do DRI (fase inicial), 7 Seconds, Black Flag, Larm e The Accused.
A banda/projeto agora conta com um brasileiro na sua atual formação que participara de uma mini tour por algumas cidades brasileiras. Quer conhecer um pouco mais sobre a banda e a cena punk hc fast thrash grind na holanda? Confira a entrevista com o vocalista e mentor dessa correria toda, nosso amigo Richard que hoje vive entre Amsterdam [HOL] e Campo Grande/MS [BRA] . Aproveitem o bate papo!
DINNO: Seja bem vindo ao blog DINNO DISCOS, minha primeira entrevista nesse blog, se alguma pergunta soar muito cliche pode conduzir a resposta do modo que achar necessario!!!
RICHARD RUPS:
Valeu Dinno pela oportunidade. Bom trabalho seu blog!
DINNO: Primeiro o que significa Rups e conte como surgiu o projeto RUPSband? Como foi a escolha do estilo, influências e a pegada do som?
RICHARD RUPS :
Rups é meu apelido e significa ´Lagarta´ em holandês. Ganhei o apelido por causa de meu selo. O nome do selo é UPS (Underground Punk Support), então eu comecei a usar o nome Richard UPS. Nos pacotes e cartas eu usava como remetente R.UPS e assim as pessoas começaram a me chamar Rups. Steve, quem fez a arte pra os UPSzines e o selo, fez um desenho duma lagarta e desde sempre ficou.
Alem de lançar zines e discos eu comecei de tocar musica num violão em casa mesmo. Fiz um projeto de punk acústico solo com o nome Acoustic Front e assim fiz uns shows e lancei uma fita. O Mike d., que fez um zine nessa época, publicou uma critica que falou que estava legal, mas seria melhor com uma própria banda. Tinha mais umas ideais musicais fortes, que seria pra uma banda mesmo e decidi de montar uma banda, pelo menos pra tocar e gravar essas musicas. Como não achei ninguém pra montar uma banda mesmo, chamei uns amigos de outras bandas pra fazer como projeto. O Mike d. foi um dele, e com ele mais um membro da banda dele (SAF) e chamei outro amigo do The Shining e ele trouxe mais um guitarrista.
Rupsband significa ´banda do Rups´ mas também ´lagarta metálica´ (aquela correia de metal que ficam em volta das rodas dum bulldozer ou tanque militar).
Sobre estilo, influencias e pegada do som: Quis fazer musicas como minhas bandas favoritas de anos 80´s, a musica que curti quando era jovem. Nessa época (1987-1990) tinha uma banda também, mas os outros membros dessa banda sempre quiserem uma musica mais técnica, mais complicada. Sempre gostei muito das bandas como Attitude Adjustment, Verbal Abuse, DRI – Dealing with it-era, the Accused, Hard-Ons, Ripcord, Heresy, Excel e tal. Bandas que sabem tocar, com um pouco de influencias de metal sem ser chato, com muita energia, ´to-the-point e onde deu pra escutar o que e como eles estavam fazendo os sons. E o mais importante, sons que se lembram. Nos anos 2000 tinha bastante bandas que estavam fazendo som com mesmas influencias, mas mais thrash-for-thrash-sake. Musicas que não destacam muito alem de ficar rápido e bem feito. Quis fazer o melhor jeito dos anos 80´s, onde os sons se lembram, pra cantar partes juntos, pra reconhecer um som na hora que começa. Tipo, se escuto uma parte dum som de Attitude Adjustment´s – American Paranóia, dentre 3 segundos sei o nome de som e o resto da musica. Também gostei de usar um tipo de ´niilismo´ nos sons; usando os mesmos 4-5 tons numa musica, mas com um ritmo diferente, ou tocado ao contrario.
Então fui eu que escrevi quase todas as musicas inteira, mas com os outros integrantes mudamos algumas coisas e as musicais saíram como saíram. Descartamos uma musica que não combinou muito com o estilo da banda. Com outros integrantes as mesmas musicas poderiam sair numa outra pegada, mas gosto muito desse toque metal nas guitarras.
DINNO: A banda tem poucas apresentações por ser um projeto paralelo seu e de integrantes de outras bandas...Qual apresentação vc destaca? Conte porque.
RICHARD RUPS :
Fizemos 14 shows e com certeza o primeiro show foi a destaque. Foi um show num pequeno squat em Utrecht (Holanda). Já assisti lá muitos shows legais, como Olho Seco, E-150, SAF e All Tensed Up. Organizei esse show junto com uns amigos da cena, por que o Social Chãos estava fazendo uma turnê e queríamos que eles tocassem em Utrecht. O lugar estava lotado, com muitos amigos. Tocaram Barnhouse Effect (com membros de Cathode), How the God Kills (com membros de Cathode e Sick Terror), Rupsband e Social Chaos. Foi depois que fizemos a turnê com Cathode no Brasil então foi uma festa da rede dos amigos Holanda-Brasil. Foi nosso primeiro show depois duns 5 ensaios e tivemos algumas falhas, mas todo mundo curtiu e o ambiente foi fantástico. Outros momentos especiais forem o Thrash Fest com Sin Dios, Narcosis, Krush e tal, o show com Sick Terror e The Shining num squat em Den Haag (Holanda) e o show com Discarga e I Shot Cyrus em Alkmaar (Holanda também).
DINNO: Quais foram as primeiras bandas punk/hc holandesas e como foi o inicio do movimento punk na Holanda?
RICHARD RUPS :
Posso escrever um livro aqui, mas vou tentar de contar a essência. Na trilha das bandas como Sex Pistols tinha varias bandas Punk de estilo 1977, como Ivy Green, Flying Spiders, Speed Twins e Panic. Tipo o punk nos selos maiores. Mas também bandas independente que fizerem 7” limitados, como Helmettes, Tits, Filth. A cena punk underground ficou mais forte nos anos 1980-1981 e desde começo foi muito conectado com a cena sócio-política. Foi os anos de crises, de desemprego, de protestos e de squatting e o Punk deu uma voz pra o povo insatisfeito. Bandas como the Ex, Rondós e Nitwitz foram importantes nisso. The Nitwitz já eram uma banda com um som mais pesado, junto com umas bandas como Frites Modern e Trockener Kecks. Os caras de Nitwitz tinha um selo (Vogelspin) e lançarem um coletânea com punk forte em 1982, chamou ´Als je Haar maar goed zit´. Logo depois o estilo Hardcore Americano chegou à Holanda e quando o vocalista de Nitwitz saiu, a banda mudou o nome pra BGK e pra um estilo Hardcore. Nesse estilo mais rápido tinha uma trilha das bandas muito boas como Zmiv, Gepopel, Pandemonium, Agent Orange e o mais rápido e extremo: Lärm. Essas bandas colocaram a Holanda no mapa de cena Hardcore internacional. O Volume 2 de ´Als je Haar maar goed zit´ de 1983 e recomendado pra conhecer as primeiras bandas Hardcore da Holanda.
DINNO: Sobre a cena hardcore/punk /grind/crust/metal na Holanda, quais as principais bandas atuantes hj em dia e quais influenciaram a Rupsband? O que tem rolado de interessante no atual underground holandês?
RICHARD RUPS :
Acho a cena holandesa Hardcore-Punk-Crust vem em ondas. A grande onda com bandas como, Seein´Red, Betercore, Mihoen, Boycot, Makiladoras, SAF, Olho de Gato, Sangre, FUBAR acabou nos anos 2003-2005. Nessa época tinha tanto squats legais que fizerem shows e cada ano um grande festival Thrashfest onde tudo mundo se encontrou. A maioria de squats e também o festival não existem mais. Dessa onda sobreviveram umas grandes bandas, como Seein´Red, Krush, Jesus Cröst e Vitamin X. Outras estacas no estilo Thrashy Hardcore são The Shining, BratPack e Citizens Patrol e da SAF vinha Waking the Dead e uma banda atual muito bacana é Tense Reaction. Ex-membros de DanDare, Vitamin X, Mihoen e All Tensed Up tocando um Hardcore diferente, como velho Die Kreuzen.
Das bandas metais não posso falar muito coisa. Estou fora da cena metaleira atual. Bandas holandesas atuais quase não influenciaram a Rupsband, como as influencias são dos anos 80´s. Só talvez Seein`Red tem uma influencia, do jeito que eles estão depois todos os anos tão fiel no princípio DIY. Uma banda velha que tinha uma influencia na Rupsband é BGK, nos tocaram um cover deles. E quero mencionar o Step Aside LP de Blatant Yobs, que é o melhor Crossover LP holandês pra mim.
DINNO: Os shows em squat são muito frequentes na Europa... Qual o principal público que cola nesses picos? Quais as vantagens e desvantagens de gig em ocupações?
RICHARD RUPS :
O publico em squats é mais o publico que combina musica com sócio-política Tem mais pessoas Crust morando em squats e assim fazendo shows, mas a musica inclui mais tipos de hardcore e punk underground e tem varias squats que não dá pra perceber que são squats. Não precisa ser ´parte de grupo´ de squat pra entrar num show. Tudo mundo esta bem vindo, se não for racista, homofobico, violento ou outro tipo de pessoa que não respeita o próximo. Tem pessoas no outro tipo da cena Hardcore, ´tough-guy-hardcore´ que fala muito mal de squats, mas é mais porque eles tem medo ou ódio de tudo o que é política esquerdista.
Mas é verdade que as vezes a organização nuns squats é meio mal-feito. As vezes é uma desvantagem que tudo é feito do jeito ´faça você mesmo´ com pouco dinheiro, mas tem tantas vantagens pra compensar. Ser independe, sem regras ridículas e burocracia, sem businessmen querendo pegar lucro e no local há possibilidades pra bandas pra dormir e comer.
DINNO: Quais os principais temas e ideias nas letras da RUPS band?
RICHARD RUPS:
Uma reflexão critica sobre a vida e sobre a cena especialmente. Em geral com um pouco de humor e brincar com palavras, mas sempre com intenção pra as pessoas pensar em algumas coisas, sem falar o que certinho. Na verdade nunca sentei e pensei: agora vou escrever umas letras desse assunto. Quase sempre tinha o titulo que achei legal e fiz uma letra depois sobre esse titulo, ou tinha uma frase ou idéia duma parte da letra que combinou no ritmo da musica.
DINNO: Quais bandas brasileiras vc conhecia antes de vir para o Brasil? E depois que passou a morar aqui quais conheceu e destaca.
RICHARD RUPS :
Primeiras bandas brasileiras que conhecia foram os maiores como Olho Seco, Cólera, Ratos de Porão e Sepultura, mas também Abuso Sonoro, Execradores, Paura, Agrotóxico, No Violence, Mukeka di Rato, Merda e tal. Pelo UPS conheci Sick Terror e Gritos de Alerta e ambas as bandas me convidaram pra passar um tempo com eles no Brasil. Foi o que fiz e mudou minha vida. Aqui encontrei bandas como I Shot Cyrus, Discarga, Social Chãos, Ação Direta, Infect, DER, Entre Rejas, xAMORx, Unidos pelo Ódio e mais. Vinha morar em Campo Grande e lá conheci as bandas locais, como Dor de Ouvido, Blessed by Hate, Ataque Nuclear, Gritaria, Repudio CG, Bestial War e mais. Campo Grande (MS) está longe de tudo, então tem poucas bandas de outros Estados aqui, mas aqui vi e gostei de bandas como Violator e Hate Your Fate. Pros caras do Violator arrumei um show em Amsterdam quando passei o verão lá, então fiz de novo meu trabalho como embaixador de HCPunk Holandês-Brasileiro, como Mozine sempre me chama.
DINNO: Sobre a mini tour. Em quais cidades vão tocar, nomes dos festivais, alguma banda que estão ansiosos para ver... e o que vcs esperam desses roles?
RICHARD RUPS :
Temos 6 shows em 2 semanas, alias 3 shows cada fim de semana e entre esses shows uma semana livre. A tour começa em Brasília, onde tudo mundo vai se encontrar. Vem os 4 caras de Waking the Dead da Holanda. O baterista e guitarrista deles + eu = a parte holandês de Rupsband e pra completar a banda meu amigo Juberto de Campo Grande vai tocar baixo. De lá vamos tocar em Águas Lindas, Goiânia e Brasília mesmo. Segunda parte de turnê tem shows em Itapetininga (SP), Belo Horizonte ou ABC e no ultimo domingo São Paulo Centro. Em Brasília vai ter um Cague-Sangue festival, que vai ser massa com Violator, DFC e Ameaça Cigana. Estamos ansiosos também pra tocar com Possuído pelo Cão e Ação Direta. Esperam um bom tempo, com bastante pessoas curtirem e viram loucos, mostrando pros holandeses a cultura brasileira e encontrar velhos e novos amigos!
DINNO: Sobre o selo UPS. Quais matérias, lançamentos ou raridade que vc tem em catalogo e indica pra galera? Conte sobre o selo.
RICHARD RUPS :
O selo chama UPS, de Underground Punk Support. Comecei como zine e selo de fitas 1997, e em Maio 1997 lancei o primeiro zine e a primeira fita. Nos anos seguintes, lancei em total 13 fitas e 9 edições de UPSzine e depois isso concentrei de lançar discos. Lancei 28 discos: 26 de vinil e 2 CDs. Os lançamentos que sobraram são o Nederthrash 7” (coletânea com Seein´Red, Betercore, Mihoen, SAF e mais), o Krush/Gritos de Alerta split 7”, as ultimas copias de Ação Direta/Shikari split 7”, o Merda – Carlos CD, o 3 way to Armagedom CD (Social Chãos, Olho de Gato e Irritate) e ambos Rupsband compactos. Alem disso, tenho uma grande lista de discos importados pra vender. Novos e usados.
DINNO: Considerações finais para mandar mais algum recado, adicionar mais alguma informação...a vontade!!!
RICHARD RUPS :
Obrigado Alysson para a entrevista, legal pra te ter no Network of Friends!
LOCAL: CENTRO CULTURAL MARTIM CERERÊ HORÁRIO: PONTUALMENTE ÀS 19HRS INVESTIMENTO: 10$ ANTES DAS 18 HORAS E 15 APÓS.
BANDAS:
POSSUÍDO PELO CÃO (0.75 DF/ 0.25 GO) WAKING THE DEAD (HOLANDA) SLAVER (DF) BABA DE SHEEVA RUPSBAND (HOLANDA) WxCxMx
*Esse show faz parte da programação contra-cultural promovida pelo coletivo Caga Sangue Thrash, de Brasília. Entre os dias 12 e 20 de novembro, acontecerão shows, oficinas, palestras, debates, etc.. tudo moldado pela auto-suficiência e pela ética do faça-você-mesmx. Mais informações em breve!
Trilha sonora bem de leve hoje! O filme vem recheado de boas canções folk, garage e indie rock. O roteiro foge dos clichês de filmes adolescentes que normalmente seguem o modelo: badalação, festas e bebedeira. Uma surpreendente e singela história que se valoriza ainda mais com as cores, composições de cenário e fotografia!! Quem se interessa pode baixar. Quem não curti, que aguarde novos posts!
01-All I Wan Is You -Barry Louis Polisar
02-Rollercoaster-Kimya Dawson
03-A Well Respected Man-The Kinks
04-Dearest-Buddy Holly
05-Up The Spout-Mateo Messina
06-Tire Swing-Kimya Dawson
07-Piazza New York Catcher-Belle & Sebastian
08-Loose Lips-Kimya Dawson
09-Superstar-Sonic Youth
10-Sleep-Kimya Dawson
11-Expectations-Belle & Sebastian
12-All The Young Dudes-Mott The Hoople
13-So Nice So Smart-Kimya Dawson
14-Sea Of Love-Cat Power
15-Tree-Hugger-Kimya Dawson & Antsy Pants
16-Sticking With You-The Velvet Underground
17-Anyone Else But You-Moldy Peaches
18-Vampire-Antsy Pants
19-Anyone Else But You -Michael Cera & Ellen Page
...é com muita satisfação que trago nesse post informações sobre essa gig historica para Goiânia e região. Um festival que marca a reunião de varias bandas locais, a união de forças de varias pessoas, e por fim a volta de uma banda, que transformou a minha vida e a vida de varixs garotxs e marmanjxs amantes da contra cultura. Entrevista com Marcos Alexandre Abreu (Olho Seco/Agrotoxico) na integra realizada pelo Insetus Zine! Boa leitura!
Festival - Insetus Contra Atacam
·Olho Seco (SP),
·A.R.D (DF),
·Agrotóxico (SP),
·Impeto (GO),
·Madre Negra (DF),
·Os Maltrapilhos (DF),
·Descarga Negativa (GO),
·Tarja Preta (GO),
·Sangue Seco (GO),
·Abalo Sísmico (GO),
·Death From Above (GO),
·Overcome (GO)
·Coerênca (GO);
·BANDAS PRA CAAARAI
Data: 01 de OUTUBRO DE 2011
Local: Martin Cererê – Goiânia – GO
*Entrevista com Marcos Alexandre Abreu(Olho Seco/Agrotóxico)
Insetu’s pergunta: Como está sendo e o que representa pra vocês o retorno do Olho Seco?
Marcos Olho Seco: Está sendo muito legal. É ótimo poder reviver os momentos que passamos com nossos amigos Fábio e André, tocar os antigos sons e enfim, poder fazer shows e rodar o Brasil com a banda.
Insetu’s pergunta: Há mais ou menos um ano o Agrotóxico esteve em Goiânia no festival Perro Loco. O que vocês acharam deste festival e o que esperam para este evento?
Marcos Olho Seco:Foi muito legal. Ótima organização, público participativo e enfim, o que um show precisa ter pra ser legal. Estamos esperando o mesmo nível da vez passada, muitas novas amizades e cervejas geladas.
Insetu’s pergunta: Há bastante tempo acompanhamos a trajetória do Agrotóxico, no nosso ponto de vista trata-se de uma das bandas mais representativas e expressivas na atualidade. Como vocês encaram isso? Marcos Olho Seco: Primeiramente agradecemos pelas palavras. Estamos apenas trilhando nosso caminho, tentando abrir portas, criar novas oportunidades e enfim, interagir com o maior número de pessoas possível e fortalecer a cena punk ao redor do mundo.
Insetu’s pergunta: Para quando poderemos esperar uma nova gravação com músicas inéditas do Olho Seco?
Marcos Olho Seco: Nossa volta é recente, à bem da verdade, Goiânia será o primeiro show e, portanto, ainda não começamos a compor nada novo, mas o que conversamos entre nós é que isso deve começar a acontecer no início de 2012 e assim, dá pra esperar algo novo ainda no ano que vem.
Insetu’s pergunta: Em 1999 o Olho Seco fez sua primeira turnê européia, já existe alguma programação para uma nova turnê nesse retorno da banda?
Marcos Olho Seco: Por enquanto apenas especulações mas, sem dúvida, é um plano que de tomar corpo nos próximos meses.
Insetu’s pergunta: Da década de 80, no inicio do Olho Seco, quais eram as dificuldades? E para os dias atuais o que mudou?
Marcos Olho Seco: Essa pergunta deveria ser respondida pelo Fábio, o único remanescente dessa época, mas posso te dizer que a falta de estrutura, a desorganização, a falta de espaços e as brigas recorrentes eram provavelmente os maiores problemas da época.
Insetu’s pergunta: Quais são as influencias do Agrotóxico, e como os membros contribuem com a banda? Marcos Olho Seco: As influências mudam de acordo com o que você vai ouvindo no decorrer dos anos, mas acho que as bandas finlandesas como Rattus, Lama, Appendix e outras Varukers, GBH, Asta Kask estão entre as principais.
Insetu’s pergunta: Fabião, mesmo com todo esse tempo do Olho Seco parado, a banda nunca deixou de ser grande e forte. Isso influenciou no retorno da banda?
Marcos Olho Seco: Prejudicado...rs
Insetu’s pergunta: O que vocês conhecem e esperam da cena goiana?
Marcos Olho Seco: Particularmente eu, Marcos, me lembro de grandes bandas como Desastre e HC 137. Nossa rápida passagem por Goiânia nos deixou a impressão bem legal, a qual esperamos rever.
Insetu’s pergunta: O que está significando para vocês, este retorno junto ao Olho Seco?
Marcos Olho Seco: Motivo de orgulho e alegria. Muito antes de tocarmos no Olho Seco éramos fãs da banda e, portanto, hoje fazer parte dela é gratificante.
Insetu’s pergunta: Nós da Insetu’s agradecemos pela entrevista, e deixamos este espaço aberto a vocês.. Marcos Olho Seco:Agradecemos pelo espaço, pelo convite e pelo aniversário da produtora. Torcemos pra que a cena goiana se fortaleça ainda mais e contamos com a presença e o apoio de todos. Up the Punx!
*RELEASE OLHO SECO
O Olho Seco, um dos principais nomes do punk brasileiro, está de volta aos palcos.
Ao completar três décadas de história, a banda anuncia novo CD e shows por todo o país.
Originalmente formado por Fábio (voz), Val (baixo), Santana (bateria) e Redson (guitarra), a história do Olho Seco se mistura ao início da história do movimento punk no Brasil. Em 1980, na cidade de São Paulo, a banda deu o pontapé inicial para o som que cada vez mais atraiu uma legião de fãs.
Em 1982, a banda participa da primeira coletânea de bandas punks do Brasil e do Festival “O Começo do Fim do Mundo”, que se tornou o marco do movimento no país. Em 1983, lança o EP 7” (vinil) Botas, Fuzis e Capacetes, que rendeu participações em diversas coletâneas internacionais, como a Welcome to 1984 (Maximum Rock’n’Roll / EUA).
Nos anos seguintes, até 1990, o Olho Seco já havia lançado mais 4 álbums, com um som cada vez mais agressivo e extremo, em seguida, deixando os palcos. Em 1992 e 1995, as bandas Fogo Cruzado e Ratos de Porão regravam o Olho Seco, esta última com versão da música “Olho de Gato” em seu álbum “Feijoada Acidente?”.
Em 1998, o Olho Seco retorna com Fábio (voz), Jeferson (baixo), Marcos (guitarra) e André (bateria), para a gravação do álbum “Haverá Futuro?”. A banda percorre então diversas cidades brasileiras, e em 1999, faz sua primeira turnê pela Europa, com 25 shows em 9 países, passando por Holanda, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Áustria, Eslovênia, Itália, Espanha e Portugal.
Em seu retorno ao Brasil, o Olho Seco faz participação especial no show de lançamento do álbum-tributo a eles mesmos, intitulado “Tributo ao Olho Seco”, onde as mais expressivas bandas de hardcore punk brasileiras – além de Força Macabra (Finlândia) e Cripple Bastards (Itália) – fizeram versões de suas músicas.
Em 2000, o Olho Seco volta aos estúdios (pela primeira vez, ainda com a formação original) para gravar uma participação no álbum-tributo à banda finlandesa Rattus, editado pelo selo finlandês Fight Records. No mesmo ano, gravam um split-CD com outra banda finlandesa, o Terveet Kädet, com gravações ao vivo em Torino, Itália, no Blackout Festival.
Em seguida, foram 10 anos de um longo inverno fora dos palcos. Porém, em abril de 2011, a banda se reune e volta com força total, novo álbum e mesma formação, perante uma legião de fãs enlouquecidos durante o Festival Punk na Páskoa, em São Paulo. Aos gritos de “Isto é Olho Seco”, o vocalista Fábio anunciou o sonho de muitos que acreditavam que nunca mais veriam o show de uma das mais importantes bandas do punk nacional, agora já confirmada em novembro para turnê pelo Brasil com a lendária banda canadense D.O.A., além de ser destaque da programação dos festivais Insetus (Goiânia, GO) e Morrostock Sapiranga (Sapiranga, RS), que acontecem nos dias 1 e 8 de outubro, respectivamente.
Em comemoração aos 10 anos da Insetu’s Produções, trazendo bandas de renome nacional como OLHO SECO (SP), AGROTÓXICO (SP), e mais, bandas de Goiânia e Brasilia.
A Insetu’s Produções vem idealizando e realizando eventos musicais junto com um grupo de amigos de Goiânia desde 2001, sem fins lucrativos e com um lema que se mantêm até hoje.
A idéia primordial é unir o máximo de amigos promovendo a cultura através da música, poesias e contos. O ideal foi seguido, já que nos festivais anteriores não houve nenhum tipo de confusão ou violência, e alcançado um publico maior a cada evento.
Contamos com um sitewww.insetus.com.brpara divulgação de eventos, bandas, venda de cd’s, etc; um blog (http://www.licordechorume.blogspot.com/) com a intuído de divulgar bandas de todo o país, com mais de 15 mil acessos mensais e redes sociais que ajudam na divulgação dos eventos em todo o território nacional.
Este post é para nao se esquecer dessa incrivel gig realizada em 09/09/2011
Queeee rolee meus amigos, QUE ROLLEEE MEUS AMIGOS!!! Duas bandas AMIGAS de punk rock, uma da BA e outra de SC, vieram celebrar quase dez anos de correria, underground e liberdade de expressão aqui em GOIÂNIA! O Rolê foi inesquecivel para os caras e para muitos que estavam presentes no pico! O som teve inicio às 20h e só foi parar por volta das 2h da madrugada com uma galera que agito o pico prestigiando as bandas e adquirindo seus materiais! Parabens Garage Band Underground e Insetu's Produções pela parceria e correria trazendo o real sentido dopunk rock!
Track 1, 10, 12. - New York, 1 October 1929 Track 2. - St.Louis, 11 May 1926 Track 3. - New York, 28 October 1927 Track 4, 6, 9. - New York, 12 September 1928 Track 5. - St.Louis, 27 April 1927 Track 7. - New York, 1 November 1927 Track 8. - New York, 10 July 1929 Track 11. - New York, 17 October 1928 Track 13. - Chicago, 7 July 1936 Track 14, 18. - Chicago, 15 October 1936 Track 15. - New York, 12 March 1957 Track 16, 17. - Chicago, 8 July 1937
Praficar ae na sua penumbra de boa curtindo essa obra! Old BLUES e JAZZ.
“Victoria Spivey foi uma das mais influentes blues women e serviu como modelo para jovens cantoras de Blues durante a época da Revitalização do Blues, acontecido nos anos 60. Ela começou sua carreira aos 19 anos, cantando em Cassinos clandestinos e cabarés na cidade Galveston, no Texas. Tambem atuou em dancings e casas de espetáculos em Houston e Dallas. Em 1918 já havia trabalhado como pianista no Lincoln Theater in Dallas. No começo dos anos 20, atuou com Blind Lemon Jefferson.”